É bom termos
memórias. Das boas. De vez em quando darmos uma vista de olhos nas fotografias
antigas, aquelas pastas que já são de quase 10 anos atrás e vermos como os anos
passaram, como as pessoas à nossa volta mudaram, incluindo nós mesmo. E depois
é triste ao mesmo tempo. Vermos que a infância passou, a adolescência passou e
o tempo não para, tal como as pessoas na nossa vida. Umas vem, vão, outras
ficam. Poucas mas ficam. Outras voltam. É sempre agradável ver em imagem como o
nosso visual foi modificando em apenas 3 anos. Como à 3 anos atrás, apenas, eu
parecia menos eu e nem disso me dei conta. O juízo continua o mesmo, mas o
cabelo, a pele, não. Apesar de ainda parecer ter 17 anos, os 22 já cá cantam e
nem disso existe sinal. Ufa! Mas voltando acima, quando as pessoas não param na
nossa vida como gostaríamos (às vezes), penso ‘fui eu?’, talvez tenha sido. Com
este temperamento e mau humor, talvez. Mas depois também penso, ‘serei só eu
mesmo, afinal só eu é que erro?’. Acho que não. O fato de eu gostar de dizer o
que penso e dar a minha opinião no devido lugar não faz de mim má pessoa, não
é? Se não gosto de alguma coisa, de alguma atitude e falo, já é resmungar? Não.
Não é. É ser verdadeiro e não esconder aquilo que se pensa. É não dizer nas
costas. Se não gosto que o façam comigo, porque iria eu fazê-lo? Pois. Isto
tudo é apenas um desabafo de longa data. Irá sempre acompanhar-me. Porque é
assim que a vida real é. Existem aqueles que nos conhecem realmente, nos
compreendem e apoiam, e depois há os normais, vulgares, os da vida. Não
conseguimos mudar o mundo, por si só. É aprender a viver nele, e com ele.
Aproveitar os momentos felizes e claro, não negar a tanto como às vezes a vida
nos puxa a negar. Digam sim a vocês mesmos, não tenham medo de negar as
oportunidades da vida. E sejam felizes. Ou pelo menos, tentem.
Love,
Patrícia
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